Pontos batidos no Concreto

Meus concoletivos, o ano letivo começa, a se tá calor imagina de colete.

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Tenho participado de reuniões do GT do Bloco B, Grupo de Trabalho que tenta dar destino a uma verba vinda da reitoria voltada exclusivamente para reforma(a) e ampliação(b) dos espaços didáticos, e chegou o momento de um informe convocativo. Sobre o GT, anexo link o primeiro Boletim.

 

Com a (a) reforma dos forros, que informei no Facebook ao grupo “Psico USP” (a quem não participa, é altamente recomendável, e havendo mais de um grupo com o mesmo nome o melhor é se vincular a todos e depois excluir os mais marasmáticos) per um texto que também anexei, algumas opiniões sobre a verba, sobre a qualidade e o objetivo da graduação, sobre a reitoria, entre outros, apareceram de maneira ampla nos comentários. Tenho concordância com a ideia geral que elas trazem.

Bem, a coordenação do GT, Profs Sandra Vichietti e Wellington Zangari, elaborou um relatório geral sobre as condições em que pode ser dar a reforma e convidando a todos que serão afetados pela (b) construção (ampliação do bloco) a opinar e propor o que for pertinente sobre o tema. Anexo o relatório deles, também.

Aproveito então para listar os imperativos:

-Chame aquela(e) amigo(a) da FAU para um café no IP e peça sugestões!

-Explore a arquitetura do Vaticano pelo Google Maps!

-Desenhe privadas exóticas na última folha do caderno!

-Teorize sobre a Psicologia de Interiores!

-Encontre as falhas arquitetônicas do IP que conhece para que não as repitamos!

-Mande para mim por e-mail, thiagoeluzzi@gmail.com, lembrando que não é pinico minha caixa de entrada!

-Tenha em mente:

(1) Investe-se muito mais em construção que em várias outras coisas (Anexo IV) muito mais vitais da universidade, e reza a lenda que a grana preta que as empresas do ramo do Empreitismo investem nas campanhas eleitorais do governo do estado, aquele que seleciona a dedo (médio) o reitor, está relacionada com isso.

(2) Essa pizza já está pronta, e uma fatia veio pra nós, negar ela só joga ela a leitõezinhos intelectuais de outra roupagem (executiva, médica, hippie, petroquímica, use a imaginação).

(3) Nem por isso não é nosso dever pensar em aplicações desse dinheiro que recapturem a grana mal-aplicada para funções que subvertam a concretocracia, p.e.: uma arquitetura que favoreça o convívio social no IP, a ocupação do lugar no período noturno, o CA COM PORTA PRA FORA, etc.!

 

Beijos e fico no Aguardo!

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Anexo I – Primeiro Boletim “GT do Bloco B”

https://docs.google.com/file/d/0B7B4fvSrKWhcbWdqdW1qNVloSmc/edit

Anexo II – Informe no Facebook sobre reforma dos Forros

Salas da Psico com forro; estão ficando bem mais modernosas,

Para os que vão começar a acompanhar o assunto da reforma a partir de agora, lembro que se trata de uma verba para colocar forros acústicos nas salas-de-aula, que vem junto com uma grande expansão no cabeamento de rede (zinternet).

Isso deve melhorar algumas variáveis das aulas, mas sabemos que o problema da qualidade do ensino no IP não é um problema de ondulatória ou termodinâmica ou teoria estética, é questão política.

O que não torna um teto agradável

Tenho fotos, mas quero incentivar as visitas ao IP nas férias, então não mostrarei.
Além disso sugiro uma cervejada com o tema “Interanos-Tíbia” para aproveitar a conexão em rede!

Feliz 2013

Anexo III – Relatório sobre expansão do Bloco

Respondendo a um pedido feito em 2009 pelo IPUSP à Coordenadoria do Espaço Físico – CEF/USP, foi destinado no orçamento de 2013 o montante de um milhão e trezentos mil reais, para obras de ampliação do nosso bloco didático. Agora, cabe-nos idealizar o espaço que queremos e planejar sua construção… Trata-se de um momento privilegiado para o estabelecimento da relação o mais satisfatória possível entre o “espaço didático dos nossos sonhos” e o prédio a ser realizado; para isto, será importante compartilhar informações e dialogar sobre as diferentes necessidades e desejos presentes em nossa comunidade – esta correspondência tem o propósito de iniciar este processo comunicativo.

1) Quanto às características e dimensões das salas:
Antes de mais, é preciso transmitir duas informações básicas, recolhidas preliminarmente para instruir nossas ponderações. A primeira delas é que, considerando o custo médio de uma construção desta natureza, pode-se estimar que a verba disponível será suficiente para a construção de um prédio de 600m2; por outro lado, considerando que o atual espaço didático (Bloco B) compõe-se basicamente de 8 (oito) salas “grandes” (ou seja: com capacidade para entre 80 e 110 pessoas – o equivalente a uma “turma inteira” da graduação) e de 8 (oito) salas “médias” (ou seja: com capacidade para entre 40 e 45 pessoas – o equivalente a “metade da turma” de graduação), parece pertinente que o novo prédio contemple, sobretudo, salas “pequenas” (ou seja: para “um quarto de turma”, algo entre 20 e 40 pessoas), destinadas às aulas de pós-graduação e de disciplinas optativas da graduação, bem como reuniões de grupos de estudos e atividades didáticas congêneres – acreditamos que, assim, teríamos as condições materiais (ou seja: um conjunto de salas “grandes”, “médias” e “pequenas”, adaptável às diferentes demandas didáticas que poderiam, posteriormente, ser objeto de reflexões, diálogos e regulamentações, visando um uso o mais racional e multifuncional possível). Cabe também antecipar que uma das necessidades a ser atendida pela nova construção é uma sala apropriada ao setor de Multimeios, inclusive para a guarda dos equipamentos audiovisuais.

2) Quanto ao local da construção:
A segunda informação relevante é que, considerando que o terreno contíguo ao Bloco “G” já está destinado à construção do restaurante, e que o terreno à direita da biblioteca já está destinado à sua ampliação e, bem assim, que os blocos existentes não possuem as condições estruturais necessárias à construção de um terceiro pavimento, resta como possibilidade de espaço para a construção do novo prédio o terreno que medeia o atual Bloco “B” e a Biblioteca “Dante Moreira Leite” – localização que apresenta a desvantagem de implicar a remoção de pelo menos 6 (seis) árvores (o que pode ser feito de forma legalmente possível e ecologicamente correta, mediante o transplante destas e/ou o replantio de novas árvores) mas que, por outro lado, apresenta a vantagem de estar às margens da Av. Lúcio Martins Rodrigues, podendo, assim, conferir visibilidade e uma “fisiognomia” mais marcante ao IPUSP, desde que se projete uma fachada integrada à paisagem da avenida (o que pressupõe incorporarmos as novas construções que estão sendo projetadas/executadas no entorno do Instituto).

Assim, pede-se que (os diferentes setores do Instituto) posicionem-se, enviando comentários e sugestões com relação aos itens 1 e 2 acima. A partir do levantamento das demandas específicas e, claro, considerando os limites impostos pela situação acima descrita, iniciaremos o processo de elaboração e discussão do projeto de construção em moldes satisfatório e factível; oportunamente, este projeto será apresentado e debatido em Audiência Plenária, reunindo toda a comunidade IPUSP, antes que sejam dados os encaminhamentos definitivos para a realização da obra.

Contamos com a colaboração de todos até o dia 22/2/13, a tempo de apresentarmos e discutirmos os fundamentos da expansão do Bloco B na reunião da Congregação em 25/2/13.

(sic.)

Anexo IV – Sobre a área construída da USP.

Perdi a Ata da congregação em que tal coisa é mencionada, mas eram números do tipo “na gestão Rodas a área construída (concluída+prevista e licitada) da USP dobrou”. Eram dados do próprio Conselho Universitário (CO, no CU, como diriam os inglêses), e tinham uma grande metideza, orgulho, era objeto de júbilo.

2 pensamentos sobre “Pontos batidos no Concreto

  1. Pingback: GT – Reforma do Bloco B (Grande Compilação) | rdspsicousp

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